sexta-feira, 24 de junho de 2011

CARTA AO POVO CATARINENSE

Na “Carta ao Povo Catarinense” aparece uma frase que me deixa entristecido: “Porém, a cada pedido atendido, novas exigências eram feitas.” A carta inteira é uma vergonha, mas vou poupá-lo de adjetivos já utilizados por meus colegas frustrados, mas essa frase supracitada é particularmente complicada.
Primeiro, porque não eram meros pedidos. Pedidos eram os de que se olhasse para o telhado de nossa escola, de que a biblioteca não fosse sucateada e de que os computadores da sala de informática fossem mais do que caixas de fósforo com coolers… O que temos nessa greve é mais que um pedido: é a exigência de que se cumpra uma lei federal aprovada em 2008 e confirmada em 2011.

Segundo, porque nenhuma reivindicação foi “atendida”, caso contrário, é óbvio, estaríamos em sala de aula. Ou será que algum de nós curte o desgaste, a pressão, as críticas, a incerteza e o corte de salário???

E, terceiro, porque jamais fizemos novas exigências. Essa parte é terrível, é injusta, é caluniadora. Queríamos o piso, sim, mas não precisávamos explicar que era na carreira, imagino. Se ao pedirmos a aplicação do piso na carreira fizemos parecer que era uma “nova exigência”, então acho que o atual governador não está tão preparado para exercer este cargo. Meus alunos de ensino médio compreenderiam facilmente após uma simples explicação.

Agora, dizer para toda a sociedade catarinense que nós somos pedinchões insaciáveis e irredutíveis é humilhante demais. E pior: é mentira. É simplesmente mentira, não é o que aconteceu. É uma inverdade, dita como se fosse verdade, em escala estadual, paga pelos nossos bolsos contribuintes e contra nós mesmos. Nós não pedimos, exigimos (sem arrogância). Não fomos atendidos, fomos enrolados. Não eram coisas novas (quem dera…), eram as mesmas de sempre: cumpra a Lei, senhor governador. Ajude-nos a voltar à sala de aula! Ah, e “em nome do direito das crianças catarinenses”, não deixe nossas escolas caindo aos pedaços. Elas têm o direito à segurança e salubridade também!

Não caluniamos o governo ao pedir o que é direito! É culpa nossa que o Estado “não tenha” dinheiro? Pergunte a qualquer empregador privado o que acontece se na data do reajuste dos seus funcionários ele não tem dinheiro… O nosso direito equivaleria a 109 milhões a mais no orçamento. Estamos pedindo algo em torno de 38 milhões.. Ou seja, a nossa “nova exigência”, nossa “irredutibilidade” não chega a 40% do que nós mereceríamos POR LEI… Precisamos realmente ser tão difamados na mídia por pedir essa migalha? Nós educamos o futuro de Santa Catarina! Um pouco de dignidade seria “transparência, diálogo e, acima de tudo, respeito ao professor”.
Obrigado pela atenção, Prof. Diego Bissigo,EEB Teófilo Nolasco de Almeida – Benedito Novo”

Greve dos Professores de Santa Catarina

http://www.clicrbs.com.br/pdf/11346913.pdf

Muito interessante esta matéria sobre os percentuais que o governo repassou aos poderes este ano, com e sem o fundeb.

assembleia legislativa: 407 milhões (337 milhões sem o fundeb) ou seja 70 milhões era dinheiro do fundeb.
tribunal de contas: 150 milhões ( 124 milhões sem o fundeb) ou seja 26 milhões do fundeb
tribunal de justiça: 824 milhões ( 682 milhões sem o fundeb) lá se vão mais 142 milhões do nosso dinheiro
ministério público: 345 milhões (286 milhões descontado o fundeb) mais 59 milhões desviados
udesc: 225 milhões ( 186 milhões sem o fundeb) mais 39 milhões desviados

Se minhas contas estiverem corretas: 336 milhões de reais receberam outro destino daquele que deveria, por lei, receber.

PORTANTO, APENAS NESTE ANO, 276 MILHÕES DE REAIS DEIXARAM DE SER REPASSADOS AOS NOSSOS SALÁRIOS.

E ainda nos pedem paciência…

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Projeto sobre Bacia Hidrografica do Rio Camboriu

E.E.B Professor Laureano Pacheco
Marjane Nava de Sousa


MODELO DE PLANEJAMENTO

Título do projeto: MEIO AMBIENTE

Subtema: BACIA HIDROGRAFICA DO RIO CAMBORIU

Áreas do conhecimento: _Geografia, História e Ciências

Conteúdos Curriculares: Hidrografia, mata ciliar, água, mangues

Objetivos: Sensibilizar quanto a importância da preservação da nascente e do Rio Comburiu ,da mata ciliar e de seus afluentes em todo seu percurso.

Tecnologias e Mídias Utilizadas:
Internet
Projetor de mídias
Filmadora
câmera digital
Impressora

DVD
Data Show

Público alvo: alunos dos 7º ANOS _
(CAIC AYRTON SENNA)
Tempo de aplicação/ aulas:
6 AULAS (45 minuto aulas)





Descrição da Metodologia:

1ª) Contextualizar o tema organizando um debate em classe sobre os rios que passam pela região onde fica o colégio. Levantar questões como as seguintes: Que rios os alunos conhecem? Qual a relação que o homem estabelece com os rios? (Por exemplo, energia elétrica, transporte, pesca, lazer...) De onde vem a água que bebemos e utilizamos para nosso dia a dia? Onde ficam as represas que abastecem nosso consumo? Que rios abastecem essas represas?;
2º) Realizar aulas expositivas com os textos ,organizando o conhecimento teórico do aluno;
3º) Dividir os alunos em quatro grupos de trabalho. Cada grupo será responsável pela pesquisa sobre uma bacia hidrográfica. Esse grupo, além de pesquisar os dados referentes à bacia hidrográfica estudada, deverá criar estratégias de apresentação da matéria. Podem ser utilizadas, por exemplo, maquetes, dramatização, apresentação de slides ou cartazes sobre o assunto.
4º) Realizar um ensaio geral com a apresentação dos quatro grupos de trabalho, estipulando um tempo para cada grupo realizar sua apresentação. Acertar detalhes, como o local da apresentação, a organização dos materiais e equipamentos que serão utilizados e a ordem de entrada dos participantes.
5º) visita na nascente do Rio Camboriú
Resultados a serem alcançados:
Apresentação feira pedagógica sobre a bacia hidrográfica do rio Camboriú. Onde serão convidados os demais alunos do colégio, professores, pais e familiares e a comunidade interessada.

domingo, 19 de setembro de 2010